Embora o Ministério da Integração Regional tenha divulgado que as obras do Eixo Norte da Transposição não vão atrasar por conta da substituição do Consórcio Emsa – Siton, habilitado para concluir os trabalhos restantes do trecho depois do abandono do canteiro de obras pela construtora Mendes Júnior, o deputado estadual Jeová Campos (PSB) não apenas discorda desta afirmação, como vai mais adiante, alegando que o Ministério foi negligente na escolha do consórcio por ter desprezado a variante da capacidade financeira da referida empresa. “Essa empresa não tinha lastro financeiro para bancar essa obra. A escolha representou um atraso e um abandono anunciado e significa também um desrespeito com a população do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, que esperam ansiosamente pela conclusão desta obra para terem acesso a tão sonhada água do São Francisco”, destaca o parlamentar.
Para Jeová, o governo foi negligente ao não verificar as condições técnicas e financeiras das empresas envolvidas na licitação. “Ora, esse trecho ficou paralisado durante um ano, depois foram alguns meses para realização da licitação e, por fim, o Ministério habilita uma empresa que não tem condições de gerir a obra e agora vai contratar outra. O que dizer disso”, questiona o deputado. Segundo Jeová, na Paraíba, a expectativa do Ministério era de que as águas chegassem ao Sertão no primeiro semestre de 2018. “Agora, vai atrasar ainda mais e a tão esperada segurança hídrica da população do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte”, lamenta Jeová.
Apesar da substituição, o ministro da Integração Regional, Pádua Andrade, declarou à Imprensa que a obra do Eixo Norte será concluída este ano. Ele ainda informou que a Emsa continuará os trabalhos nos pontos mais complexos da meta 1N até que a nova prestadora de serviço esteja com seu canteiro de obras pronto para iniciar os trabalhos