Ricardo representa o trabalho e o trabalho é a marca de minha vida e posso dizer com convicção que RC será candidato e vencerá diz Jeová

“Não há essa possibilidade de eu ser candidato, caso Ricardo Coutinho não disputar o Senado. Isso não está no nosso horizonte. Ele será candidato e será eleito pelo povo da Paraíba. Nós acreditamos que a Justiça vai funcionar, já que o caso dele se trata tipicamente de estabelecer um tratamento igualitário para os iguais. Posso te dizer com convicção que Ricardo será candidato e nós estaremos ao lado dele para ajudá-lo com propostas que efetivamente mudem a realidade da Paraíba”, disse hoje (05), o deputado estadual Jeová Campos (PT), em entrevista a uma rádio na capital paraibana. A entrevista aconteceu logo após o encerramento da convenção do MDB, PT e demais partidos que oficializou a chapa ao governo da Paraíba com Veneziano Vital do Rêgo (MDB) para Governador da Paraíba, e Maísa Cartaxo, como vice-governadora.

Segundo Jeová, essa aliança com Ricardo não é apenas nesta eleição, ela é histórica, de mesma base comum. “Essa união com Ricardo vem de longe, dos anos 80, das lutas pelas mesmas causas, pela defesa da cultura, da inclusão social, governando pelos mais humildes. Ricardo representa o trabalho e o trabalho é a marca de minha vida”, disse o parlamentar que é candidato a primeira suplência na chapa de Ricardo Coutinho ao Senado Federal.

Sobre o pedido da candidata ao Senado na chapa de João Azevêdo, a deputada Pollyana de que iria pedir o apoio do PT para sua candidatura, Jeová foi emblemático. “O discurso para ser forte precisa ser coerente com os fatos. Pedir o apoio do PT nesta circunstância é viver noutro mundo. Em 2018, por exemplo, o candidato a senador que mais tinha identidade com Lula era Luiz Couto, no entanto, a deputada Pollyana votou em Daniela Ribeiro, que fez a campanha de Bolsonaro. Então, na verdade, pedir apoio do PT nesta conjuntura não tem sentido e razão de ser”, disse ele.

Sobre o palanque de Lula na Paraíba, Jeová disse que o presidenciável não deixou nenhuma dúvida no discurso que fez em Campina Grande, no último dia 02. “Lula foi claro, os candidatos dele na Paraíba é Veneziano, para governador, e Ricardo, senador. Contudo, porém quem se opõe a essa tirania de Bolsonaro, pode e deve votar em Lula”, ponderou Jeová.

Em relação ao atual governo estadual, Jeová disse que a Paraíba se estagnou e vive uma realidade muito diferente dos oito anos de governo de Ricardo. “Nosso estado entrou num ritmo de desenvolvimento e progresso extraordinário nos oito anos de Ricardo, foram 54 estradas asfaltadas, várias adutoras, obras estruturantes que são inesquecíveis, houve redução dos índices de homicídio, construção de novos hospitais, o Trevo de Mangabeira, o Centro de Convenções, entre tantas outras obras, mas, lamentavelmente, João se tornou o anunciador de obra, mas, não passa do discurso”, afirmou Jeová, lembrando que o governo está asfaltando 23 ruas em Cajazeiras, mas no contexto geral não tem uma obra de envergadura.

Em relação às críticas de bolsonaristas, Jeová lembrou que quem defende Bolsonaro não trata seu adverso como adversário, mas como inimigo. “A marca dos fascistas é a violência, o negacionismo. Quem crê em Deus tem que ter o amor como fundamento da crença. Amar ao próximo como a ti mesmo. Quem ama a Deus não prega a violência, não defende armas, não provoca discórdia, não valoriza o ódio, não estimula a discriminação. É por ai”, reiterou Jeová.

Sobre as acusações em relação aos processos de Ricardo na Justiça, Jeová invocou o principio da inocência, a importância de um processo onde o juiz seja imparcial. “Para dizer que alguém roubou é preciso provar o que se roubou, fazer acusações sem provas é típico de fascistas. O Estado Democrático de Direito diz que quando há acusação, tem que haver provas para condenação. Ricardo foi condenado pela mídia, contudo, nunca foi chamado para prestar nenhum depoimento. Dizer e não provar é o mesmo que não dizer”, destacou o deputado.

 

Ricardo Coutinho e seu primeiro suplente ao Senado, Jeová Campos
Ricardo Coutinho e seu primeiro suplente ao Senado, Jeová Campos
Deputado Jeová Campos durante entrevista com Antônio Malvino na Sanhauá
Deputado Jeová Campos durante entrevista com Antônio Malvino na Sanhauá

 

 

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