Foco das audiências é debater as perdas que os trabalhadores terão com a proposta
da Reforma da Previdência. Em João Pessoa, a audiência acontece dia 17
Depois da cidade de Cajazeiras, agora será a vez da população de Bernardino Batista debater os impactos que a PEC 287, que propõe mudanças na previdência social, vão causar na vida dos trabalhadores brasileiros, caso a proposta seja aprovada como tramita no Congresso Nacional. A audiência pública acontece neste sábado (11), na sede da Câmara Municipal da cidade, a partir das 19h e vai contar com a participação do deputado estadual Jeová Campos, que é advogado por formação e especialista em Direito Previdenciário.
A agenda de mobilização e debates sobre a PEC 287 prossegue na segunda-feira (13), desta vez, na Câmara Municipal de Uiraúna, a partir das 9h. Na terça-feira (14), pela manhã, a partir das 9h, o debate acontece na Câmara da cidade de Poço José de Moura e, à noite, a partir das 19h, na Câmara de São José de Piranhas. Na sexta-feira (17), a partir das 10h, a ALPB, promove uma Audiência Pública sobre o tema, em João Pessoa.
O deputado estadual Jeová Campos, um dos articuladores destes debates, em conjunto com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura da Paraíba – FETAG-PB, explica que esses encontros são importantes para esclarecer à população sobre as mudanças propostas pela PEC e chamar atenção para a necessidade de mobilização para barrar o que está sendo denominado pelas organizações sindicais e entidades representativas dos trabalhadores como a “PEC dos Horrores’. “Essa PEC representa um retrocesso, a perda de direitos assegurados, a penalização dos mais pobres, uma maldade com os dos trabalhadores rurais, enfim, é uma proposta indecorosa que só vai sacrificar os mais necessitados”, declara Jeová.
Para o parlamentar só há uma forma de, pelo menos, rever alguns pontos da proposta. “O clamor das ruas é a única forma que temos de barrar esse absurdo e esse clamor só se faz com mobilização e essa mobilização só é eficaz se as pessoas tiverem pleno conhecimento de que perderão muito, se não lutarem agora pelos seus direitos. Daí ser importante esses momentos de debates e esclarecimentos, pois essa PEC não pode ser aprovada da forma como está sendo proposta”, diz Jeová.