‘O Brasil vive um estado de exceção e a sociedade precisa reagir antes que seja tarde demais’ afirma o deputado Jeová Campos

“A invasão pela Polícia Civil de São Paulo, sem mandado judicial de busca ou apreensão, da Escola Florestan Fernandes, é, na realidade, o nascimento de uma ditadura, a consolidação do golpe e a instauração de um Estado de Exceção que não respeita a Constituição, os direitos fundamentais e a livre manifestação. Diante desta brutal realidade não há outra saída para quem defende a democracia senão sair da inércia, da perplexidade e mostrar a esse governo golpista que todo poder emana do povo em seu nome deve ser exercido”, disse o deputado Jeová Campos (PSB).

O parlamentar ficou indignado com a notícia da invasão Escola Nacional Florestan Fernandes, do MST (Movimento dos Sem Terra), nesta sexta-feira (04). “Repudio esse ato covarde, que demonstra claramente a postura e objetivos deste governo ilegítimo, que desde que se apossou do poder só fez perseguir trabalhadores, tirando-lhes direitos essenciais, enfraquecer os movimentos sociais, reduzir as conquistas dos menos favorecidos, comprometer a saúde e educação pública do país com essa famigerada PEC 241, numa clara e descarada tentativa de ignorar os princípios estabelecidos na Constituição de 1988”, lembra Jeová.

“Onde já se viu, a polícia entrar numa escola, sem ordem judicial, dando tiros para cima e ameaçando os primeiros que apareceram, sem se importar com a presença de quem estava lá e com o ato que estavam praticando? Que regime é esse que estão querendo nos impor?”, indaga o deputado que tem feito reiteradas críticas na tribuna da ALPB desde que o golpe para cassar o mandato da presidente Dilma começou a ser ensaiado pelas forças conservadoras. “Vou continuar denunciando os desmandos deste governo e conclamando o povo a reagir contra esses absurdos”, disse Jeová, que elogiou a iniciativa dos movimentos sociais de realizar um grande ato em solidariedade a escola Florestan Fernandes, na tarde deste sábado (05).

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