Como estreante na política, sem padrinhos, nem parentes políticos e com uma verba irrisória recebida do fundo partidário, a candidata a deputada estadual pelo PSD, Raquel França encerra a campanha política com uma bagagem muito positiva. “Como os recursos eram poucos, concentrei minha caminhada em bairros de João Pessoa e nas cidades de Pedras de Fogo, Ingá e Serra Redonda e na zona rural destes municípios onde tenho alguns conhecidos e nestes dias pude constatar como é difícil concorrer com nomes da velha política, com práticas nada republicanas e de uma maneira desproporcional no que diz respeito ao poderio econômico, mas, encerro minha campanha com a consciência de que dei o meu melhor e sei que deixei uma mensagem de esperança em cada uma das inúmeras pessoas que eu conheci durante a campanha”, destaca Raquel.
Policial Militar há onze anos, com atuação no Centro Integrado de Operações (CIOP), Raquel resolveu se candidatar por não aguentar mais ver tantos desmandos na política e também por antever uma possibilidade de ampliar o trabalho que ela já desenvolve na PM. “Como policial eu atuo na emergência, em momentos de crise, dando respostas imediatas ao problema, mas não consigo mudar a realidade daquela pessoa ou propor mudanças na sociedade. Como deputada, ai sim, a minha atuação como agente pública se expandirá e alcançará mais pessoas porque posso propor ações que, efetivamente, melhorem a vida dos paraibanos sob vários aspectos e não apenas de forma imediata”, afirma Raquel.
A indignação com a pobreza, a tristeza quando vê alguém pedindo esmolas na rua, o lamento quando se depara com idosos e crianças em situação de abandono ou maus tratos, quando atende um caso de violência doméstica contra a mulher, tudo isso incomoda muito a candidata que direcionou para esses públicos uma atenção especial nas suas propostas de trabalho. “Por causa de minha profissão, meu olhar se volta muito para questões de Segurança Pública, na defesa de pessoas em situação de maior vulnerabilidade, como o menor abandonado, a criança, o adolescente e o idoso que sofrem maus tratos, a mulher que sofre violência física, além da causa dos dependentes químicos”, diz ela.
Em relação a sua categoria, Raquel pretende também ampliar uma luta que já vinha travando. “Na busca por melhores condições de trabalho e remuneração dos agentes de segurança pública, incluindo a reivindicação do PCCR da Polícia Militar, eu sempre estive na linha de frente participando de atos públicos e das reuniões de definição dos pleitos. Na Assembleia Legislativa, eu também irei defender essa pauta como uma de minhas prioridades”, reitera Raquel.
Estreando na política, Raquel quer construir um mandato popular. “Não nasci em berço de ouro e tudo o que conquistei foi fruto de meus esforços e de muito trabalho. Chegarei à Assembleia pelas mãos do povo e por isso serei uma defensora de suas causas. O meu mandato estará sempre receptivo às causas que melhorem a vida das pessoas”, finaliza Raquel.