“Muita gente só está preocupada com a eleição para presidente e governador, mas as pessoas esquecem ou também nem sabem que são os deputados estaduais e federais e senadores que legislam e propõe mudanças na sociedade, por isso, é tão importante ficar atento à escolha dos representantes que irão ocupar as casas legislativas a partir de 2023 e fazer as escolhas mais assertivas”, afirma a candidata à deputada estadual pelo PSD, Raquel França. Em campanha nas cidades de Ingá e Serra Redonda, neste último final de semana, ela ficou perplexa com a quantidade de eleitores que não tem candidato a deputado e senador e que até desconhecem a importância da eleição para esses cargos.
“A imensa maioria dos eleitores que abordamos nesta ação do sábado e domingo, nas cidades de Ingá e Serra Redonda, não sabem em que candidatos a deputado estadual, federal e senador vão votar, nem qual a importância da eleição para esses cargos, nem mesmo o que faz um deputado ou senador. A escolha quando está definida é somente em relação à eleição de presidente e isso é extremamente preocupante porque os parlamentares estaduais e federais e senadores é quem formulam leis que transformam a vida das pessoas, é quem ajudam o presidente ou governador a administrar o país e o estado, respectivamente”, reitera a candidata que disputa a primeira eleição.
Estreante na política, mas, há onze anos desenvolvendo um trabalho muito importante para a sociedade como policial militar, Raquel resolveu se candidatar para poder ampliar sua atuação na defesa de causas que julga importantes. “Nunca pensei em disputar uma eleição, mas, a gente vai vendo tanta coisa errada, tantos políticos que só ficam na promessa, que quando eleitos esquecem que estão nos cargos para serem um instrumento de mudanças na sociedade e não para se dar bem e enriquecer ilicitamente. Minha indignação me levou a disputar esse pleito. Minha vontade de servir ao povo e a possibilidade de ampliar o meu trabalho me estimulou e encorajou”, afirma Raquel França.
Raquel pretende ocupar na ALPB um espaço importante como representante das causas dos policiais, mas, adianta que vai, se eleita, ampliar essa luta, abraçando outras causas. “Há onze anos no CIOP, convivo diariamente no meu trabalho com questões ligadas ao menor infrator, a mulher que sofre violência, o idoso que sofre maus tratos ou é abandonado pela família, com questões que envolvem dependentes químicos e como deputada quero também ter um olhar especial sobre tudo isso, ampliando ainda mais a minha defesa em prol da sociedade e da minha categoria”, afirma ela, lembrando que também levará a força da mulher para o parlamento estadual, ampliando a ocupação de espaços femininos na ALPB que, atualmente, ocupa apenas sete das 38 cadeiras do legislativo estadual, com um detalhe de que duas destas deputadas ficaram no exercício do mandato, mas são suplentes.