Deputado Jeová Campos se coloca contra o uso de armas pela população civil

“O Brasil aprovou o estatuto do desarmamento e se uma pessoa exerce uma função que exija andar armado tudo bem, mas, não tem sentido quem não tem essa prerrogativa portar uma arma. Não posso eu ser favorável a um projeto que autorize quem não é um servidor público ou agente público e não exerça um cargo que exija o porte de arma possa ter 60 armas em casa. Isso para mim é uma anomalia”, disse hoje (10), o deputado estadual Jeová Campos.

O parlamentar lembrou que foi abordado por seu colega Walber Virugulino para não debater essa temática, mas, segundo Jeová, não abordar esse assunto seria trair o seu mandato, sua filosofia de vida. “Não me colocar contra essa questão seria abrir mão de meus princípios enquanto cidadão, seria ir contra a minha essência. Infelizmente, no Brasil a proliferação de clubes de tiro e de caçadores aumentou consideravelmente e o estímulo a armar a população civil é o maior possível”, lamentou Jeová.

Ainda segundo o deputado, armar a população não resolve a questão da insegurança, ao contrário aumenta a violência. “A quantidade de fatos ilícitos que acontece hoje tem tudo a ver com o fornecimento e estímulo ao uso de armas. Esse fato me coloca medo. Isso é incompatível com a democracia. Uma pessoa portar arma com competência funcional é uma coisa, mas, fazer apologia ao uso de armas e armar a população é um erro muito grave”, finalizou Jeová.

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