As olímpiadas científicas existem para dar uma chance a estudantes que se interessam por alguma área do conhecimento e revelar novos talentos na Física, Química, Matemática, Robótica, Informática, Linguística, etc. Hoje, já existem instituições que avaliam e selecionam seus novos alunos através de medalhas alcançadas em olímpiadas do conhecimento. O Colégio GEO, com objetivo de proporcionar essa oportunidade a seus alunos, sempre estimula a participação deles nestes concursos. Exemplo disso é que neste sábado (17), 54 alunos dos 8º e 9° anos vão para a cidade de Campina Grande participar da segunda etapa das Olimpíadas de Química, que vão acontecer na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
O professor de Física, Paulo Henrique, que também é coordenador do projeto de “Olimpíadas do Conhecimento” do GEO, afirmou que durante todo o ano são várias as competições que acontecem, cada uma com cerca de três fases. “São várias olimpíadas que acontecem durante o ano no país. Temos a primeira etapa que geralmente acontece com uma prova sendo aplicada na escola mesmo com a supervisão de professores e coordenadores daquela olimpíada em sua esfera estadual. Os selecionados, que atingem certa nota, vão para a segunda fase e assim por diante”, comentou o professor, frisando que a de Olimpíada de Química teve sua primeira fase no primeiro semestre do ano e agora os alunos estão se preparando para a segunda. A coordenação da Olimpíada de Química é da UEPB.
Ele conta que este ano a quantidade de alunos superou e muito a do ano passado nas Olimpíadas de Química. “Temos 54 alunos que vão participar esse ano da segunda fase. Ano passado foram 15 alunos do GEO Tambaú e 15 do GEO Sul. Esse ano temos 17 alunos só dos 9° anos do Tambaú. Estamos melhorando muito”, comemorou o professor. Paulo Henrique lembrou, inclusive, que os alunos do GEO têm dado um show das olimpíadas. Ano passado, por exemplo, estudantes da escola conquistaram três medalhas de Ouro nas Olimpíadas de Física, a mesma quantidade de medalhas de Prata e mais cinco medalhas de Bronze na edição 2018 da olimpíada.
Vale ressaltar que para participar de qualquer olimpíada do conhecimento o aluno não precisa ser “destaque” ou “prodígio”, nada do tipo. Não precisa ser nenhum “gênio” da Física ou da Linguística para participar. Basta ser interessado e comprometido com o conhecimento. O professor Roberto de Oliveira, diretor gral do GEO, afirma que na escola o aluno tem um aprofundamento dos conteúdos já visto, com nível de questões mais elevados para despertar a motivação. Por isso, a palavra ‘interessado’ e não ‘gênio’. “A maior competição que existe em uma olimpíada é aquela feita entre o aluno e suas próprias limitações. Isso é o que leva ao crescimento”, avaliou.
Inspiração
Atualmente, a maior inspiração para os jovens que competem nas olimpíadas é a deputada federal Tábata Amaral, astrofísica e cientista política formada em Harvard. Ela é um exemplo para milhares de jovens que buscam o sucesso através de seu conhecimento. Aos 12 anos, ela começou uma carreira como “atleta” do conhecimento. Ao todo, colecionou mais de 30 medalhas em olimpíadas de das mais diversas áreas e hoje conta sua história em diversos lugares. Em entrevista ao programa Conversa com Pedro Bial, por exemplo, ela atribuiu seu sucesso às olimpíadas. “Consequência de oportunidades que me deram acesso a uma educação de qualidade e também a sonhos bem diferentes”, disse ela.