Asplan promove palestra para orientar produtores sobre queimadas a fim de evitar danos em redes elétricas

    A queima da cana-de-açúcar é uma ação corriqueira em tempos de safra como agora e todas as queimadas realizadas pelos produtores canavieiros são devidamente controladas e programadas feitas, exclusivamente, à noite e, inclusive, com aporte de carros-pipa. E é justamente para reforçar esse compromisso de fazer as queimadas de forma segura que a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) promove na próxima segunda-feira (10), uma palestra para seus associados com o Coordenador de Manutenção de Transmissão da Companhia Energética da Paraíba – Energisa, Eduardo Catarino. A palestra acontecerá na sede da entidade, em João Pessoa, das 8h30 as 9h30.

            O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, reitera que os produtores repudiam os incêndios criminosos e ilegais em canaviais e quando estes ocorrem não são de responsabilidade dos produtores, que também são prejudicados com a prática ilegal de queimadas. “Nós, produtores de cana, temos uma responsabilidade muito grande no tocante às queimadas e todas as ações neste sentido que são conduzidas por nós seguem todas as normas de segurança e são controladas do começo ao fim”, afirma o dirigente canavieiro.

            José Inácio lembra ainda que a maior parte dos focos de incêndio nas plantações de cana tem origem nas áreas limítrofes com rodovias e geralmente ficam próximo às comunidades e começam com bitucas de cigarro jogadas acesas em terreno com palha seca ou quando se faz a limpeza de terrenos com fogo e ele se alastra sem contenção. “Esses incêndios criminosos não são provocados pelos produtores”, reforça ele, destacando que além de danificar a fiação elétrica, a queima ilegal também prejudica os produtores que perdem com essa ação já que tem sua cana queimada sem programação de corte.

            “O nosso objetivo na Asplan será para aproximar a Energisa dos plantadores de cana e também para esclarecer algumas ocorrências de queimadas nas redes elétricas. É uma ação de orientação e parceria mesmo, a exemplo do que fizemos no ano passado”, reforça Eduardo Catarino.

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