Alunos que se destacam em Olímpiadas do Conhecimento dizem que com foco, atenção às aulas e muitos exercícios o sucesso é inevitável

Ficar muitas horas estudando, deixar de se divertir, de sair com amigos, de curtir a balada, como os jovens falam, para ficar colocando as matérias em dia. Essa rotina exaustiva é vivenciada por muitos estudantes do Ensino Médio, especialmente, àqueles que estão na 3ª Série e às vésperas do Enem. Mas, especialistas dizem que estabelecer uma rotina de estudos, prestar atenção às aulas e praticar o conteúdo com exercícios é mais eficaz que estudar até a exaustão. Os alunos da 3ª série do Colégio Geo Tambaú, Breno Rodrigues Coelho, 17 anos e seu cole

ga, Vito Elias de Queiroga, da mesma idade, que são campeões com muitas medalhas em Olímpiadas do Conhecimento, escolheram essa forma de encarar os estudos e os resultados são os melhores possíveis.

Em 2018, Breno, que pretende cursar Engenharia Mecatrônica, na USP, foi agraciado com nada menos que 13 medalhas em Olímpiadas do Conhecimento, nas áreas de Física, Astronomia, Matemática e Robótica. Esse ano, ele já ganhou nove, além

de uma homenagem da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) pelos seus méritos em Olimpíadas do Conhecimento, com o diploma ‘Estudante Destaque José Lins do Rêgo’. Segundo Breno, os estudos não lhe impedem de fazer nada, ao contrário porque ele encara a rotina de estudante com prazer. “O segredo é fazer o que se gosta. Claro que entre estar com os amigos se divertindo e estudando, vamos preferir estar com os amigos, mas os estudos também ampliam nossos horizontes, nos mostram coisas fascinantes e são importantes porque é através dele que projetamos uma vida melhor”, afirma Breno.

E o irmão de Breno, Felipe que cursa o 8ª ano também no Geo Tambaú, deve seguir os passos do brother, já que mesmo antes de estudar Física já participou, com bons resultados, das Olímpiadas de Conhecimento da matéria. Neste aspecto, Breno destaca a importância que o Geo teve na sua formação e do papel dos professores como grandes influenciadores para que ele participasse das Olímpiadas. “O colégio é fundamental para dar um aporte para que os alunos tenham sucesso e aqui no Geo eu tive isso. Além disso, os professores Sandro, Thiago, Paulo e Jailton tiveram um papel importante nessa trajetória, ao me estimular a participar das Olímpiadas e me dar o suporte necessário para que eu obtivesse sucesso. Com uma escola boa, bons professores e foco, qualquer um pode chegar onde eu cheguei e ir até mais além”, reitera Breno que por adorar Robótica quer ser engenheiro mecatrônico. E ele será, alguém tem alguma dúvida disso?!

Já seu colega, Vito Elias de Queiroga que, por coincidência, estuda na mesma sala de Breno, não gostava muito de estudar, até se auto definia ‘um sem futuro’. Mas, ao chegar no Geo e descobrir as Olímpiadas do Conhecimento, ele deu uma guinada. E que mudança. Vito também tornou-se um super campeão de Olímpiadas com 10 medalhas em 2018 e outras já conquistadas, este ano, além de Menção Honrosa na Olímpiada Brasileira de Matemática, e premiado na Olímpiada Paraibana de Física. “Eu não gostava de estudar, ano passado. “Eu nunca me acabei de estudar, aliás, para dizer a verdade, até hoje não gosto muito, mas tenho a exata noção do quanto é importante para o nosso futuro o que a gente faz hoje e os estudos são o alicerce de tudo. E com as Olímpiadas eu fiquei mais estimulado e os resultados foram consequência disso”, destaca Vito que pretende cursar Engenharia da Computação.

Vito, que tem outros dois irmãos que estudam no Geo Tambaú, a Giovana, do 6º ano e o Henrique, no Geozinho, também é campeão em Olímpiadas de Física, Astronomia, Matemática e Robótica e também já ganhou outras medalhas este ano. O segredo do sucesso, segundo ele, é estudar mesmo sem gostar. “Em algum momento, mesmo sem gostar, é necessário estudar. Não precisa se matar. Conheço pessoas que estudam 16h por dia, acho isso um exagero, porque o que importa não é a quantidade de horas, mas a qualidade do estudo. Tem gente que dorme com o livro, não acho que isso seja bom”, diz ele, que além do esforço próprio, e do aporte do colégio, também destaca o papel dos professores como fundamentais nessa trajetória de sucesso. “É um conjunto. Um colégio bom, com professores bons e um aluno que se esforça e quer aprender, não tem como dar errado. Os resultados virão, naturalmente”, afirma ele, destacando o professor Hélio, de Matemática, como um grande incentivador nesse processo de mudança de visão e postura sobre os estudos.

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