Marquinhos Campos, candidato do PSB à Prefeitura de Cajazeiras, que representa uma corrente política bem diferente dos outros dois grupos que disputam as eleições na terra do Pe. Rolim, e se revezam no poder há tempos sem nada fazer pelo município, começou nesta quarta-feira (21), uma ação inusitada que busca compensar as restrições de atuação na campanha eleitoral deste ano, incluindo, entre elas, a proibição de uso de carro de som. Junto com a militância e os vereadores que apoiam sua candidatura, Marquinhos começou a ação ‘Fala Bairro’ pelo bairro Casas Populares. Munidos de megafone, os apoiadores de Marquinhos percorreram as ruas do bairro difundindo as propostas do candidato, enquanto ele, acompanhado do irmão, o deputado estadual Jeová Campos, e lideranças, conversavam com os moradores da localidade. A ação começou as 17h30 e terminou por volta das 19h30.
“Foram duas horas de caminhada que valeram muito a pena. A receptividade das pessoas e o carinho que recebi de muita gente nós dão a certeza de que essa caminhada será vitoriosa”, disse Marquinhos. Segundo ele, o objetivo da ação, que se repetirá a partir de hoje em outras localidades do município, é ouvir o clamor das ruas, para propor ações que, efetivamente, melhorem a vida do cidadão. “A nossa proposta é administrar e direcionar os recursos públicos com responsabilidade, fazer da política um instrumento de transformação da sociedade e, sobretudo, ser fiel aos ideais democráticos, colocando em prática o que determina a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 1º, Parágrafo Único: todo poder emana do povo e em favor deste precisa ser exercido. Com Marquinhos na Prefeitura, o povo terá vez e voz”, reitera o candidato.
A ação denominada ‘Fala Bairro’ consiste num mutirão de visitas porta a porta, bairro a bairro, para que Marquinhos e os 42 candidatos a vereador que apoiam sua candidatura possam dialogar com a população. “Nós vamos percorrer Cajazeiras inteira, todos os bairros, não para apertar a mão das pessoas, nem dar abraços falsos, nem prometer o impossível, mas, para ouvir o clamor das ruas e apresentar nossas propostas. Mais que isso, vamos complementar nosso Programa de Governo incluindo as observações de nossa gente, porque nosso governo não será de gabinete, será participativo, plural, construído por muitas pessoas”, reitera Marquinhos Campos.
O ‘Fala Bairro’ começou pelo bairro Casas Populares e vai acontecer até o ultimo dia da propaganda eleitoral em outras localidades do município, com atividades diárias, sempre entre às 17h30 e as 19h30. “Estamos proibidos de usar carros de som para difundir as propostas da candidatura então vamos fazer isso de porta em porta, olhando nos olhos do eleitor, escutando suas observações e solicitações e usando o megafone para que nossa voz alcance mais pessoas”, afirma Jeová Campos. Para ele, a proibição de uso de carro de som na campanha, sem aglomeração, não faz sentido. “Ai eu pergunto: proibiram o carro de som para inibir a aglomeração de pessoas e, com isso, reduzir as chances de proliferação do Covid-19, mas, o que é pior é andar de casa em casa ou passar com um carro de som difundindo as propostas do candidato, sem promover aglomerações?”, indaga o deputado, que está pedindo a Polícia Federal que encaminhe contingente para Cajazeiras, a fim de inibir a compra de votos na eleição.
Jeová Campos reforça que a campanha em Cajazeiras está se dando em níveis muito diferente, mas que a população haverá de reconhecer que das candidaturas que estão postas a única que, de fato, pode recolocar Cajazeiras no caminho do desenvolvimento e progresso, rompendo velhas práticas políticas nada republicanas, é a de Marquinhos. “Estamos fazendo uma campanha linda, limpa, com propostas, com um Plano de Governo que mudará Cajazeiras, temos o melhor candidato, e vamos ganhar as ruas com o ‘Fala Povo’ para depois ganhar nas urnas. Cajazeiras não merece ter prefeitos que se revezam no poder há anos e nada fazem pela população e pelo município. Chega dessa gente que só pensa em projeto político pessoal. A política deve ter o foco voltado para o coletivo, para a sociedade. Só assim ela tem sentido e é eficaz”, finaliza Jeová.