Depois de anunciar que enviará ao Congresso Nacional um projeto que isentará de punição os proprietários rurais que atirarem em invasores de suas terras, o presidente Jair Bolsonaro voltou a tomar decisões que agradaram o segmento produtivo nacional e e atende uma antiga reivindicação do setor que se sentia fragilizado diante da escala de violência no campo. Trata-se do Decreto 9.785, publicado no Diário Oficial da União esta quarta-feira (08), que regulamenta o porte de armas de fogo para várias categorias, entre elas, moradores de área rural.
“Quem já teve sua propriedade produtiva invadida, viu sem poder fazer nada seu patrimônio ser delapidado, plantações serem destruídas e criações serem mortas sem nada poder fazer para impedir tamanho absurdo ou viu seus familiares reféns do medo e da impunidade começam a respirar aliviados com as deliberações do nosso presidente que, ao agir assim, dá uma demonstração de que governa para além das vias urbanas, enxergando uma classe produtiva que é muito importante para o país e que estava refém do medo e de braços cruzados até então. Agora, os bandidos vão pensar duas vezes antes de invadir uma propriedade, seja para dilapidar o patrimônio, seja para cometer qualquer ato de ilicitude”, destacou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais.
Para José Inácio, o Decreto atende os anseios da classe produtiva. “Com a legalização do porte, nós produtores que até então estávamos de aos atadas, vamos poder nos defender”, reitera José Inácio, lembrando que as regras e critérios para obtenção das armas não foram alteradas.