Nem terminam a Transposição e suspendem a operação Carro-Pipa o que mais esse (des) governo vai fazer contra o Nordeste questiona Jeová

A suspensão da Operação Carro-Pipa, que é executada em toda a região rural do Semiárido, abrangendo os estados do Nordeste e parte de Minas Gerais e Espírito Santo, e que deixou cerca de dois milhões de pessoas, em cerca de 600 municípios destas regiões desabastecidas com água potável, recebeu críticas do deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar da Água e Agricultura Familiar da ALPB, Jeová Campos. “O governo Bolsonaro não concluiu as obras da Transposição, mesmo faltando menos de 5% para sua conclusão, e agora suspende a operação Carro-Pipa, que é uma ação emergencial e fundamental para assegurar água potável a milhares de nordestinos. Esse (des) governo é também desumano O que mais ele vai fazer contra o Nordeste?”, questiona o parlamentar.

A paralisação da Operação em todo o Nordeste atinge 4.100 pipeiros, em 40.098 mil pontos de abastecimentos. A alegação do governo federal é que falta orçamento para a ordenação de tal despesa, já que o Orçamento da União só tem previsão para ser votado agora no fim de março. “Quem tem sede não pode esperar votação de orçamento. Água é vida e é um bem essencial. Há de existir uma forma de assegurar a volta da Operação. O que falta é vontade política de resolver o problema, até porque se o governo sabia que ia ficar sem dotação para tais despesa, deveria antes ter se programado para evitar a suspensão dessa Operação”, reforça Jeová.

A Operação Carro-Pipa é comandada pelo Ministério da Defesa em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), mas a liberação de recursos fica a cargo do Ministério da Economia. Segundo Jeová, o ministro da Economia Paulo Guedes liberou por meio de crédito extraordinário o valor de R$ 450 milhões para o MDR, mas, o recurso, foi destinado para outras ações deixando de fora a Operação Carro-Pipa. “Faltou, no mínimo, sensibilidade do Governo porque foi liberado recurso extraordinário para algumas ações, mas deixaram de fora o Operação Carro-Pipa, pois não consideraram a ação ‘emergencial’. Pois bem, se ter acesso a água não for essencial, eu preciso rever o conceito do que seja essencial”, ironizou o parlamentar.

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