‘Mulheres serão as mais prejudicadas se esse projeto de reforma da previdência for aprovado como está’ afirma Jeová durante palestra “As mulheres serão mais prejudicadas que os homens caso as mudanças previstas no projeto de reforma da Previdência sejam aprovadas”. Essa afirmação do deputado Jeová Campos (PSB) foi feita na abertura da plenária do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade de Queimadas, onde o parlamentar fez uma palestra, nesta sexta-feira (31), pela manhã, sobre as alterações no modelo previdenciário do país que tramitam no Congresso Nacional. Não à toa, o público feminino representou mais de 80% da plateia da assembleia, numa demonstração de que as mulheres trabalhadoras estão conscientes das percas que terão caso a proposta seja aprovada como está. Segundo o deputado, que é também advogado com larga experiência em Direito Previdenciário, uma das principais alterações que exigirão mais sacrifício das mulheres é a questão da idade mínima. “A reforma prevê que essa idade subirá de 60 para 62 anos para trabalhadoras urbanas, e de 55 para 60 anos, para as trabalhadoras rurais. Para os homens, estão mantidas as idades mínimas atuais, ou seja, 65 anos, para quem atua no setor urbano, e 60 anos para trabalhadores rurais”, explicou Jeová. De acordo com o deputado, essa alteração, além de outras que diminuem os benefícios, serão muito prejudiciais para os trabalhadores, em especial, para os agricultores, haja vista as particularidades da profissão. “Ora, vocês trabalham com jornadas que começam muito cedo, sob chuva e sol, com grande esforço físico e, vocês mulheres ainda acumulam múltiplas funções de dona de casa, mãe, esposa, isso tudo precisa ser levado em consideração e não foi, ao contrário, fizeram foi piorar. Acho isso desumano, desleal e vergonhoso”, disse Jeová. Atualmente, segundo o parlamentar, é possível se aposentar por idade mínima, por tempo de contribuição ou por uma combinação dos dois requisitos. Com exceção dos casos que se encaixam nas regras de transição, a Reforma da Previdência prevê uma única modalidade para se aposentar: por idade. “Acho isso desproposital, pois as mulheres terão que trabalhar dois anos a mais, se forem do setor urbano, e cinco anos a mais, se forem trabalhadores rurais. Vocês, portanto, serão, afetadas tanto pela elevação da idade mínima, quanto pelo aumento do tempo mínimo de contribuição e, mais ainda, pela combinação desses requisitos”, destacou Jeová. O encontro de Queimadas, segundo o deputado, foi especialmente gratificante, pela presença maciça das mulheres. “Fiquei muito feliz de ter uma plateia qualificada e composta em sua imensa maioria, eu diria até mais que 80% do público, por mulheres, pois elas serão as mais prejudicadas com essa reforma e precisam sim se mobilizar, ir às ruas, apoiar os sindicatos, associações e entidades de classe contra esse verdadeiro crime que tão querendo cometer contra a população trabalhadora brasileira”, finalizou o parlamentar agradecendo o convite de Anunciada e da direção do Sindicato para ser o palestrante do encontro. Jeová encerrou sua participação convidando o público presente para estar em João Pessoa, no próximo dia 19, para participar de uma solenidade com trabalhadores rurais de toda a Paraíba, onde será entregue ao governador João Azevedo, um documento elaborado pela Frente Parlamentar da Água e da Agricultura Familiar da ALPB, com sugestões de políticas públicas para o setor.

“As mulheres serão mais prejudicadas que os homens caso as mudanças previstas no projeto de reforma da Previdência sejam aprovadas”. Essa afirmação do deputado Jeová Campos (PSB) foi feita na abertura da plenária do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade de Queimadas, onde o parlamentar fez uma palestra, nesta sexta-feira (31), pela manhã, sobre as alterações no modelo previdenciário do país que tramitam no Congresso Nacional. Não à toa, o público feminino representou mais de 80% da plateia da assembleia, numa demonstração de que as mulheres trabalhadoras estão conscientes das percas que terão caso a proposta seja aprovada como está.

Segundo o deputado, que é também advogado com larga experiência em Direito Previdenciário, uma das principais alterações que exigirão mais sacrifício das mulheres é a questão da idade mínima. “A reforma prevê que essa idade subirá de 60 para 62 anos para trabalhadoras urbanas, e de 55 para 60 anos, para as trabalhadoras rurais. Para os homens, estão mantidas as idades mínimas atuais, ou seja, 65 anos, para quem atua no setor urbano, e 60 anos para trabalhadores rurais”, explicou Jeová.

De acordo com o deputado, essa alteração, além de outras que diminuem os benefícios, serão muito prejudiciais para os trabalhadores, em especial, para os agricultores, haja vista as particularidades da profissão. “Ora, vocês trabalham com jornadas que começam muito cedo, sob chuva e sol, com grande esforço físico e, vocês mulheres ainda acumulam múltiplas funções de dona de casa, mãe, esposa, isso tudo precisa ser levado em consideração e não foi, ao contrário, fizeram foi piorar. Acho isso desumano, desleal e vergonhoso”, disse Jeová.

Atualmente, segundo o parlamentar, é possível se aposentar por idade mínima, por tempo de contribuição ou por uma combinação dos dois requisitos. Com exceção dos casos que se encaixam nas regras de transição, a Reforma da Previdência prevê uma única modalidade para se aposentar: por idade. “Acho isso desproposital, pois as mulheres terão que trabalhar dois anos a mais, se forem do setor urbano, e cinco anos a mais, se forem trabalhadores rurais. Vocês, portanto, serão, afetadas tanto pela elevação da idade mínima, quanto pelo aumento do tempo mínimo de contribuição e, mais ainda, pela combinação desses requisitos”, destacou Jeová.

O encontro de Queimadas, segundo o deputado, foi especialmente gratificante, pela presença maciça das mulheres. “Fiquei muito feliz de ter uma plateia qualificada e composta em sua imensa maioria, eu diria até mais que 80% do público, por mulheres, pois elas serão as mais prejudicadas com essa reforma e precisam sim se mobilizar, ir às ruas, apoiar os sindicatos, associações e entidades de classe contra esse verdadeiro crime que tão querendo cometer contra a população trabalhadora brasileira”, finalizou o parlamentar agradecendo o convite de Anunciada e da direção do Sindicato para ser o palestrante do encontro. Jeová encerrou sua participação convidando o público presente para estar em João Pessoa, no próximo dia 19, para participar de uma solenidade com trabalhadores rurais de toda a Paraíba, onde será entregue ao governador João Azevedo, um documento elaborado pela Frente Parlamentar da Água e da Agricultura Familiar da ALPB, com sugestões de políticas públicas para o setor.

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