Audiência Pública contará com a presença da presidente eleita Dilma Rousseff
Nesta quarta-feira (15), a Assembleia Legislativa da Paraíba vai realizar um ato extremamente importante em defesa da democracia para esclarecer o atual momento político nacional. Trata-se de uma Audiência Pública, proposta pelo deputado Jeová Campos (PSB). “Vamos debater com a sociedade paraibana essa conspiração que está em curso no Brasil, que se constitui em um dos momentos mais difíceis da história de nosso país e quero aqui convocar a população a participar deste ato cívico no Espaço Cultural, a partir das 15h, desta quarta-feira“, disse Jeová Campos, durante o pequeno expediente desta terça-feira (14).
Para o parlamentar, o Brasil precisa acabar com essa doença que levou a morte Getúlio Vargas, a deposição de João Goulart, o impeachment de Fernando Collor e lamentavelmente hoje entristece e empobrece a política nacional. “A democracia como princípio da legalidade impõe uma conduta isonômica para todos. Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer senão em função de Lei. O princípio da soberania diz que todo o poder emana do povo e em seu nome precisa ser exercido, desta forma essa conspiração, que destituiu uma presidente legitimamente eleita, precisa ser combatida e as casas legislativas devem ecoar essa questão como o faz, exemplarmente, a ALPB ao promover esse ato”, disse Jeová.
“O Brasil não pode retroceder e precisa continuar construindo a sua ainda juvenil, porém necessária, democracia. O Estado Democrático de Direito não pode aceitar uma conspiração feita por um dos setores mais enlameados da política nacional. O país, na verdade, passa por um momento de muita sofreguidão, onde aqueles que deveriam ter o dever de nos dar um exemplo do bem feito com compromisso ético, com moralidade, com correição, não o fazem e, lamentavelmente, estamos a assistir um governo interino e de conspiração cheios de agentes políticos que não nos representam, com sete ministros completamente envolvidos em ações que ofendem a democracia brasileira. Num Estado democrático os seus dirigentes não podem ser corruptos”, destacou Jeová.