Hospital Regional de Patos realiza mutirão de cirurgias ortopédicas

Com a flexibilização de medidas restritivas e retomada gradual do ritmo e dia a dia das pessoas, mesmo ainda vivendo tempos de pandemia do Covid, é normal que haja uma maior circulação nas cidades e estradas o que, fatalmente, aumenta o número de acidentes e de pessoas que precisam de procedimentos cirúrgicos, principalmente, na área de Ortopedia. E o reflexo disso tudo já é sentido na movimentação da Urgência e Emergência do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) que iniciou o mês de julho com um total de 26 pacientes necessitando de cirurgias ortopédicas. E para agilizar o atendimento desta demanda, a unidade resolveu realizar um mutirão de cirurgias ampliando a realização destes procedimentos essa semana.

O mutirão começou na última terça-feira (29), quando foram realizados sete procedimentos de fraturas e no dia seguinte, foram atendidos mais oito pacientes que necessitavam de cirurgias também decorrentes de fraturas em membros inferiores e superiores e vai seguir neste ritmo até todos os pacientes serem operados.

O coordenador da Ortopedia do Complexo, Dr. João Suassuna, explica que a rotina da unidade previa a realização de quatro cirurgias por turno, mas, que devido à suspensão do isolamento social e o aumento da demanda houve a necessidade de ampliar esse serviço de forma emergencial. “Enquanto estávamos em isolamento social dava para atender a demanda nestas condições operando em um turno, mas com a retomada do ritmo das cidades, aumentou os acidentes de trânsito e, consequentemente, a nossa demanda no setor ortopédico o que nos levou a realizar esse mutirão”, afirma o médico.

O diretor geral do Complexo, Francisco Guedes, lembra que a iniciativa do mutirão foi a melhor forma de resolver essa questão garantindo mais agilidade no atendimento dos pacientes. “O mutirão foi uma ação emergencial. Estamos em plena realização das obras em nosso bloco cirúrgico, o que nos obrigou a deslocar nossos procedimentos para a sede da clínica Ginecam enquanto durarem as obras, mas estamos atentos a essa questão do aumento do número de acidentados e da demanda de procedimentos ortopédicos. O importante é que estamos resolvemos o gargalo que se formou com a realização do mutirão”, explicou Francisco.

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