Ex-aluno GEO é aceito na Washburn University e é o único paraibano de um grupo de 13 brasileiros na conceituada instituição

Uma educação plural e um inglês afiado levaram Luiz Antônio Gomes Pontes de Alcântara, de apenas 17 anos, ex-aluno GEO, a ser aceito na Washburn University, em Topeka, no estado do Kansas (EUA). As aulas do College tiveram início semana passada, mas Luiz já se sente em casa, visto que está no Kansas já há um ano, quando interrompeu, no meio de 2018, o 3º ano do Ensino Médio no GEO para fazer um intercâmbio e concluir os estudos nos Estados Unidos da América. Sua desenvoltura durante as avaliações (aplicação) para a Washburn University chamou a atenção da instituição, que elogiou o colégio GEO pela formação plural do jovem. Hoje, Luiz, que é o único paraibano na instituição, inspira seus colegas mostrando que com a educação proporcionada pela escola paraibana e interesse próprio, todos podem ir longe.

A professora universitária, Débora Gerlane de Alcântara, mãe de Luiz, explica que o sucesso do filho deveu-se principalmente ao conhecimento que ele adquiriu de forma “geral”, sem muita especialização, como é muito comum nos EUA. “Ele sempre foi bom aluno. Nunca gostou de destaque, mas sempre esteve entre os melhores da turma. Sabia de química, física, história. De tudo. Diferente do que acontece nos Estados Unidos que é tudo meio que especializado desde o início”, comentou. “Quando ele foi terminar o ensino médio nos Estados Unidos, sempre tirava A nas matérias e foi até laureado como melhor da turma na época”, disse a mãe.

Ela ressalta que Luiz ingressou no GEO no 1º Ano do Ensino Médio e isso, aliado a interesses pessoais, com certeza o preparou para o que ele está vivendo hoje. “A atenção especial dele pelo inglês – desde os 14 anos que ele, inclusive, dedicava-se a isso – foi extremamente importante. Mas, a educação mais abrangente da escola que ele recebeu fez a diferença também”, salientou Débora, contando que exemplo disso foi quando o filho foi fazer a prova de nivelamento da Washburn University.

“Em artes, eles puxam muito mais para a literatura, e Luiz até se surpreendeu porque se saiu super bem em algo que não fazia parte de seu cotidiano, mas que fazia parte de um universo de conhecimento que ele tinha adquirido na escola, em João Pessoa”, comentou Débora, fazendo questão de falar sobre a importância que o colégio GEO teve nesse processo. “A escola está muito preparada para levar seu aluno a fazer uma universidade no exterior e queremos mostrar isso com o exemplo de Luiz e o elogio que recebemos de fora. Eles colocaram a escola brasileira como uma escola de qualidade, que oferece um conhecimento holístico e plural aos seus estudantes”, destacou ela.

A professora explicou ainda que Luiz tem um interesse especial por cálculo, o que o levou a fazer o pré-engenharia, um College dentro da Washburn University. “Ele vai cursando as disciplinas e daqui a um ano quando for escolher, ele pode fazer engenharia, arquitetura, mas com certeza algo nessa área 1, de cálculo”, afirmou.

Hoje, a oferta de cursos superiores no exterior é realmente diversa. A Washburn University, por exemplo, oferece mais de 200 áreas de estudo. Fundada em 1865, hoje ela tem, aproximadamente, sete mil alunos (graduação e pós-graduação), dentre eles, mais de 225 alunos internacionais e 13 brasileiros. Luiz é o único paraibano da instituição. Vale ressaltar que Luiz foi fazer o intercâmbio no Kansas com recursos próprios de sua família. Estudou em escola pública americana para concluir o Ensino Médio e fez testes para três Universidades, sendo a Washburn University escolhida por ele. Hoje ele tem uma bolsa de 50% da mensalidade (o máximo oferecido a estrangeiros) e já assumiu a página brasileira da Washburn em um dos seus primeiros dias no campus! Em breve, Luiz – que assina o Instagram como @luyerz – estará gravando vídeos mostrando como é a vida de um brasileiro em uma universidade dos EUA.

Como estudar no exterior?

A maioria das universidades realiza uma avaliação holística para a seleção dos estudantes. Nesse momento, o perfil do aluno é avaliado por completo, por meio de redações, histórico escolar, cartas de recomendação, entrevistas pessoais e, claro, boas notas em testes de proficiência, sendo TOEFL e IELTS os mais aceitos. Intercâmbios no Ensino Médio, como fez Luiz, são ótimos momentos para se investir na vida profissional que se quer desenvolver no futuro. Seja para aperfeiçoar o inglês, seja para ter novos horizontes ou, por que não, lançar-se em uma carreira iniciada no exterior.

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