As atividades de campo são fundamentais na construção do conhecimento científico, tendo em vista que professor e alunos têm diante dos olhos uma riquíssima experiência do saber. Sabendo disso, o GEO Tambaú e Sul sempre investiram neste tipo de atividade e, neste sábado (05), alunos da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio viverão experiências de contexto social, geográfico e histórico nas cidades de Areia e Alagoa Grande, no brejo paraibano, durante uma Aula de Campo.
Os dois ônibus que levarão os estudantes sairão às 7h, tanto da unidade Tambáu, como a dos Bancários. No total, 90 estudantes participarão da Aula de Campo, sendo 45 de cada unidade. As cidades a serem visitadas estão localizadas na região imediata de Campina Grande. Areia tem muitas belezas naturais. Além disso, também é conhecida por suas riquezas culturais. Foi considerada por muito tempo como “Terra da Cultura”, tendo, inclusive, seu Teatro Minerva, sido construído 30 anos antes do que o de João Pessoa.
Foi também onde nasceu José Américo de Almeida político e romancista, autor de “A Bagaceira”. Lá está o Museu de Pedro Américo, com inúmeras réplicas de quadros famosos, sem falar no Museu da Rapadura, localizado no Campus da UFPB. A cachaça areiense muito conhecida exteriormente também é um atrativo do local. Na aula de campo, os alunos visitarão a Casa Pedro Américo, O solar José Rufino e o Teatro Minerva.
Já a cidade de Alagoa Grande, está localizada na encosta da Serra da Borborema e fazia parte do município de Areia até meados do século XIX, quando se tornou independente. No município ainda se localiza uma comunidade quilombola, herança dos negros que ajudaram no crescimento econômico e cultural daquela região que cresceu muito no século XIX, através da agricultura baseada na cana-de-açúcar. Em seu centro ainda existem casarões que testemunham esse momento de grandeza econômica da época dos engenhos. Eles são cobertos por azulejos importados de Portugal à época. É também a cidade onde nasceu Jackson do Pandeiro. Lá os alunos visitarão o Memorial Jackson do Pandeiro, o Teatro Santa Inês e o Engenho Volúpia.
Com toda essa riqueza de suas histórias, arte e geografia fica muito mais fácil aprender. É por isso que quando se agenda uma aula de campo, os alunos não veem a hora de conhecer e vivenciar momentos de puro aprendizado. “É uma metodologia que valoriza a vivência dos alunos, que facilita o aprendizado. Todos adoram porque aprendem e sentem o contexto in loco”, comentou o diretor o GEO Sul, professor Roberto de Oliveira.
O diretor do GEO Tambaú, Danilo Abdala, frisou que todas as sensações durante a aula de campo auxiliam na aprendizagem dos conteúdos. “O estudante, numa aula de campo, tem a percepção dos fatos no ambiente como um todo. Assim, eles podem explorar o conteúdo que foi ensinado em sala de aula com mais propriedade”, afirmou o diretor.