Equipe do HCor constata durante visita ao Complexo de Patos que indicadores da unidade estão acima da média

A utilização de indicadores de desempenho hospitalar atesta que o Complexo Hospitalar Regional Dep. Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) tem melhorado seus índices tanto na questão da redução do tempo de atendimento ao paciente, quanto nos processos internos no tocante a respostas mais ágeis às demandas de seu cotidiano. Essa contestação foi feita durante a visita do coordenador do projeto de Desenvolvimento Gerencial integrado da linha de atenção às urgências no ambiente intra-hospitalar (Proadi/MS), coordenado pelo especialista em gestão hospitalar e de Sistemas de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas e médico, Daniel Beltrammi. O Complexo é uma das 11 unidades estaduais de saúde que participam desta iniciativa que busca implementar ações que visem melhorar a assistência prestada ao paciente, principalmente, no Serviço de Emergência Hospitalar.

Daniel, que esteve no Complexo no último sábado (20) para conhecer a unidade e verificar os indicadores constatou, por exemplo, que o tempo de atendimento dos pacientes na área verde, entre o preenchimento da ficha cadastral na recepção até o 1º chamado para atendimento médico leva, atualmente, uma média de 11 minutos, enquanto que, de acordo com o Ministério da Saúde, isso pode ser feito em até 120 minutos. O tempo de observação do paciente que ates era de 24h, foi reduzido para 12 horas.

“O CHRDJC está implementando ações que visem melhorar a assistência prestada ao paciente, principalmente, no Serviço de Emergência Hospitalar, e estar participando de um projeto do Ministério da Saúde em parceria com o Hospital do Coração que nos mostra maneiras de enfrentar, da melhor forma possível, utilizando nosso potencial humano e de infraestrutura, problemas com a superlotação e com a qualidade da assistência prestada a pacientes agudos ou agudizados nesses serviços, é uma excelente oportunidade de evolução”, atesta a diretora geral do Complexo, Liliane Sena, uma das participantes do projeto.

Ela explica que, a partir do projeto, foram elencados oito indicadores na unidade que sendo monitorados e sendo foco do trabalho de melhoria geral da unidade, a exemplo do tempo de classificação de risco, do tempo para o primeiro atendimento médico, o tempo entre a coleta de exames e entrega de resultados, o tempo de permanência de internação, o tempo de permanência nos serviços de urgência, nas áreas verde, amarela e vermelha, entre outros tópicos. “A proposta é monitorar, averiguar possibilidades de mudança e melhorar, ainda mais, nossos indicadores”, destaca a Liliane Sena.

Ainda segundo Liliane, as profissionais que estão participando do projeto se envolveram, de fato, nas ações, criaram e implementaram diversos instrumentos para coletar dados dos atendimentos, adaptaram formulários para otimizar os registros e monitoram constantemente o seu devido preenchimento. Tal envolvimento também é percebido por toda equipe assistencial que rapidamente está assimilando as ações propostas para melhoria no processo de trabalho em todo o Complexo.

“Pelos dados obtidos nestes primeiros meses, observamos que o hospital presta um atendimento de qualidade. O tempo de espera entre o momento que o médico solicita o leito de internação até o momento que o paciente chega ao leito, é de aproximadamente 3h, o que é um tempo extremamente razoável, tendo em conta a preparação prévia do leito e do paciente, necessárias antes de se efetivar a transferência.
A média do tempo de permanência de 12h no Serviço de Emergência Hospitalar (tempo entre a realização da ficha e a decisão clinica de internar, dar alta ou transferir) também mostrou-se bastante razoável, mas, nós queremos diminuir ainda mais esse tempo”, destaca a diretora geral do Complexo.

. Como próximo passo, segundo Liliane Sena, será implantado, inicialmente, na emergência, uma ferramenta de qualificação do gerenciamento do cuidado, chamada Kanban na qual todos os pacientes terão seus tempos de permanência monitorados individualmente, juntamente com as pendências que impedem a tomada de decisão sobre a melhor conduta a ser adotada em cada caso. “Com isso, teremos mais agilidade e efetividade do atendimento, além de outras ações que estão sendo implantadas simultaneamente de melhorias”, finaliza a diretora.

Além da diretora geral do Complexo, participam do projeto a diretora administrativa, Isabella Cristina, a diretora de Enfermagem, Jaqueline Fernandes, a Coord. Enfermagem Centro Cirúrgico e CME, Siglayg de Medeiros, a Coordenadora da Clinica Oncológica e Transfusão, Aretusa Delfino, a Coordenadora da Clínica Cirúrgica, Lilian Guedes, a Coordenadora do Serviço de Urgência e Emergência, Ingrid Rodrigues, a Enfermeira responsável do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, Camila Nunes, a Coordenadora Administrativa, Clecia Maria Torres, a Coord. Enfermagem da clínica médica, Edinelza de Queiroga, a Coord de Enfermagem da UTI, Séfora Cândida, a Enfermeira do CCIH, Janette de Lourdes, a Enfermeira do Núcleo Interno de Regulação, Constância Barbosa e a Psicóloga, responsável pela gestão de indicadores, Maria Gorete de Rezende.

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