O Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) teve um plantão movimentado entre os dias 24 e 26 de dezembro. Neste período de festividades natalinas, a unidade que integra a rede estadual de saúde, registrou 282 atendimentos, sendo 243 deles no serviço de urgência e emergência, 33 consultas ambulatoriais e ainda outros exames no Centro de Diagnóstico. Os dados são referentes a manhã do dia 24 até às 9h da manhã desta quinta-feira (26).
Do total de 282 atendimentos, 40 pacientes precisaram ficar internados no Hospital para observação e outros procedimentos por causa de acidentes com motos, quedas da própria altura, dor abdominal, dificuldade de respirar, febre alta, entre outros motivos. Dos 19 acidentes de trânsito registrados no período, a grande maioria deles, com 14 casos, envolveram motociclistas, o que é uma constante nos boletins de acidentados socorridos para a unidade. Dos 14 casos, metade deles foram vítimas de acidentes de moto ocorridos na cidade de Patos, o restante foi de acidentes que aconteceram em Itaporanga, Matureia, Malta, São José do Bomfim e Teixeira. Desses 14 acidentados, cinco precisaram permanecer internados devido a gravidade dos ferimentos provocados pelos acidentes.
Deram entrada ainda na unidade duas pessoas vítimas de atropelamento, dois pacientes por causa de acidentes de trânsito envolvendo automóvel e um paciente por causa de acidente com bicicleta. A diretora geral do Complexo, Liliane Sena, disse que houve um discreto aumento de demanda por causa das festividades, mas considerou o movimento dentro da normalidade. “É natural que haja um discreto aumento de p0rocura, em função da cidade e dos municípios vizinhos receberem um grande fluxo de pessoas por causa das festividades natalinas, mas, os plantões do período transcorreram dentro da normalidade”, destaca a diretora, lembrando que o fato que continua chamando atenção é o grande número de acidentados por motos. “Dos 19 acidentes de trânsito, 14 envolveram motos e essa é uma estatística preocupante e que tem sido recorrente”, lamenta ela.