Prender a atenção do aluno, ampliar o campo de conhecimento, trazer um novo olhar para o conteúdo pedagógico, sair do lugar comum da sala de aula e, sobretudo, proporcionar um ensino/aprendizado mais prazeroso e divertido. Essas são as propostas das aulas interativas e diferenciadas que, frequentemente, ocorrem nas duas unidades do colégio Geo, de João Pessoa. Na unidade Sul, por exemplo, essa semana, estudantes do 5º ano, do Ensino Fundamental I, tiveram abordagens diferenciadas nas aulas de Língua Portuguesa, e os do 4º ano, nas de História e Ciências e ainda nas de recreação.
Estudando a contribuição de outros povos para a formação do povo brasileiro, os alunos do 5° ano refletiram sobre o momento global em que vivemos. Nas aulas de Língua Portuguesa, eles entraram em contato com alguns aspectos da cultura milenar do Japão e apresentaram o “Brasil japonês”, com destaque para tarefas que abordaram a culinária, a literatura, as vestimentas, os jogos e os esportes. Até a professora, entrou no clima e se vestiu com trajes tipicamente japoneses.
A proposta, explica o diretor geral do Geo Sul, professor Roberto Oliveira, é além de dinamizar as aulas, tornar os alunos protagonistas de uma aprendizagem significativa. “A atração do aluno pelo assunto abordado em sala de aula está diretamente relacionada a forma como o conteúdo da disciplina está sendo ensinado. Observamos, e há estudos que comprovam isso, que nas aulas onde os alunos ocupam lugar de agentes participativos, como nas aulas interativas, o aprendizado se dá com mais facilidade e também prazer”, destaca o diretor.
Roberto lembra que nesse tipo de aula, o aluno participa do processo de ensino e a teoria é associada à prática, o que auxilia na fixação do conteúdo através da vivência. Foi o que aconteceu com as turmas do 4º ano que, também essa semana, tiveram a oportunidade de conhecer, manusear e degustar o caldo da cana-de-açúcar durante uma aula de Geografia, cuja temática era os produtos do campo. Outros alunos do Fundamental I, nas aulas de recreação, trabalharam a coordenação motora e o equilíbrio, durante atividades recreativas realizadas no pátio da escola.
O supervisor do Geo Sul, Antônio Trevisol, reitera que as aulas desinteressantes fazem os alunos terem mais dificuldade de aprendizado e tornam a sala um lugar monótono e sem atrativos. “Para qualquer idade, uma aula monótona é desinteressante e os conteúdos transmitidos têm efeito mais passageiro, ao contrário das aulas que fogem do lugar comum, que dão uma visão prática das coisas e envolvem os alunos em diversas atividades”, destaca Trevisol. Ele lembra que inovar é uma atitude muito usual no processo de ensino do Geo e que o colégio tem muitos projetos que colocam em prática essa possibilidade de fazer da sala de aula, também, um lugar divertido melhorando, assim, o aprendizado de seus alunos.