‘A aprovação da PEC 241 é um descaramento muito grande que vai custar caro à população brasileira’ afirma Jeová Campos

“A aprovação da PEC 241 foi um açodamento e um descaramento muito grande  desse governo que sou divergente, que enfrento claramente. Com 366 votos, eles decidiram limitar, durante 20 anos, o direcionamento de recursos e gastos públicos em nosso país, sacrificando os mais humildes, comprometendo diretamente os setores de saúde e educação, como se a população brasileira não aumentasse. Isso vai custar caro aos mais humildes e atingir mais de 80% da população”, desabafou o deputado estadual Jeová Campos (PSB), na sessão desta terça-feira (11).

“Parece até que os serviços dessas áreas no país não são importantes e são excelentes que não precisam mais de novos investimentos e recursos. Que democracia é essa, onde uns poucos, que não têm compromisso com a imensa maioria da população brasileira, decide numa votação apressada e de forma irresponsável algo tão importante e crucial”, afirmou ainda Jeová.

Da tribuna da ALPB, o parlamentar também questionou por que o governo Temer não revê os juros cobrados pelo setor financeiro. “E ai eu pergunto, por que não mexem nos juros dos banqueiros, por que  não tem nenhum Projeto de Lei para impedir as cobranças extorsivas dos juros que os banqueiros impõem a população brasileira, por que  não tem um PL para limitar os juros nos contratos públicos com os bancos entre a União Federal, os estados membros e os municípios. São contratos com juros enormes que faz com que a concentração de renda no Brasil só aumente e lamentavelmente se socialize e pobreza e a miséria para o povo”, disse Jeová.

No entendimento do deputado, os maiores assaltantes do país são os banqueiros. “Eles cobram 17% ao mês de juros no cheque especial, isso é uma vergonha, tudo legalizado, e os tribunais concordando com isso. E o governo não diz nada, por que não se limitar esses juros ao invés de reduzir investimentos em áreas essenciais com saúde e educação. Fica aqui o meu protesto contra essas disparidades e a minha indignação com tudo isso”, finalizou Jeová.

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